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segunda-feira, 18 de abril de 2011

O que é uma DOULA?


Doula é uma palavra de origem grega que ao pé da letra significa "escrava". Talvez o nome seja baseado no papel que as escravas possuíam cozinhando, cuidando da gestante, do recém-nascido e das outras crianças nos séculos passados. Hoje, como este termo é visto como pejorativo, Doula é traduzido como "aquela que auxilia a outra mulher" em relação ao parto. Ela pode ser uma mulher experiente, mãe, ou não, mas todas devem deter uma formação adequada.


Parto na Idade média



Parto na antiguidade

Por toda história, a mãe é cercada de outras mulheres no momento de dar à luz. Velhas formas artísticas mostram duas ou mais mulheres dando suporte à parturiente. Uma delas é a parteira, que cuida da segurança da mãe e bebê; já as outras ao lado da mãe, segurando-a e confortando-a, são a manifestação da doula moderna.

"Se há a parteira, então por que uma doula?".

A parteira e a doula têm cada uma o seu papel. A parteira cuida da parte clínica: acompanha a dilatação, os batimentos do bebê e pode diagnosticar um mal andamento do parto. É a enfermeira obstétrica quem pode assumir este papel. Já a doula é quem oferece aos pais todas as informações antes, durante e depois do parto; conhece a fisiologia da mulher e a melhor posição para cada momento do processo, oferecendo conforto físico e emocional para a mãe, bebê e pai. É a doula também quem facilita a comunicação entre a mulher, seu companheiro e os profissionais de saúde, sem nunca diagnosticar condições clínicas, oferecer segunda opinião ou conselhos médicos. A doula não projeta também seus valores e objetivos na parturiente, permitindo que ela tome suas próprias decisões.

A doula informa aos pais suas opções, cada qual com seus benefícios, riscos e intervenções: cesárea ou parto natural, uso ou não de anestesias, anestesia geral ou apenas local, parto em casa ou no hospital, presença de acompanhantes ou não, possibilidade de visitas após o parto, ficar com o bebê antes de se fazer os procedimentos padrões, pedido de banheiro com chuveiro, banheira...

A doula auxilia no plano de parto do casal de acordo com as escolhas destes. Lembrando que a doula jamais escolhe por ninguém, apenas oferece todas as informações necessárias para que os pais tomem as melhores decisões.




Ser doula hoje para que um dia as doulas não sejam mais necessárias.




As doulas cuidam da humanização do parto. Na realidade, todos os profissionais de saúde deveriam contribuir para o bem-estar emocional e físico do paciente, mas no parto moderno os médicos são as estrelas, são eles quem fazem o parto, sendo as mães quase que completamente excluídas deste processo. Muitas vezes a parturiente é tratada como frágil e incapaz de dar a luz e tolerar a dor do parto, tendo de obedecer às ordens dos médicos e enfermeiras, tão frios e mecânicos. Nos hospitais, elas andam em cadeiras de rodas, são postas deitadas (como dar a luz nesta posição tão dolorida e contra a força da gravidade?), recebem soro na veia ao colocarem os pés no hospital.

Muitas têm a oportunidade de ter parto natural, mas a qualquer delonga no processo, logo são encaminhadas à cesárea, muitas vezes desnecessariamente. Os médicos são formados para seguir protocolos e acreditam que toda mulher deve cumprir com um cronograma definido de nascimento. Não percebem que cada mulher é uma e que tudo deve ser acompanhado atentamente, mas sem nervosismo e ansiedades, que são causados por medo em relação a inúmeros mitos. Confiando plenamente em seus médicos, os quais lhes imbute temores (alguns falsos) em relação a este momento, elas seguem seus protocolos tortuosos. Sabemos que muitos médicos não fazem por mal, apenas seguem a instrução recebida durante seus anos de formação.

"Quais são os mitos do parto?". Para não deixar este post tão comprido, farei um outro exclusivamente para este tema.





O acompanhante e a doula trabalham em equipe

Nos anos 60, os maridos eram as doulas. Eram eles quem ofereciam conforto e segurança à sua esposa no trabalho de parto, mas nem todos tinham segurança em seu papel e se sentiam angustiados por não conseguirem prover acolhimento que a mulher necessitava, justo por não conhecerem o parto e seu processo.

Parto na água
 Com o tempo, o pai ficou à parte de tudo, e como nos filmes, seu papel era o de esperar no corredor de casa ou hospital, com seus cigarros. No entanto, pessoa alguma pode dar contribuição mais valiosa e única que o marido, que conhece a intimidade da mulher e tem o amor singular por ela e pela criança. Por isso, a doula procura unir estes laços, tendo a sensibilidade para saber quando permitir que o marido ou acompanhante assuma seu lugar ao lado da mãe, sempre orientando sobre a melhor maneira de ajudar a mulher. Com o auxílio da doula, a pressão no pai diminui e ele pode participar confortavelmente no seu próprio nível.

No parto em casa, a família inteira participa e pode
compartilhar deste momento juntos.

Não podemos desprezar a cesárea, ter aversão aos médicos, anestesistas e aos hospitais. Estes são indispensáveis e uma conquista imensa da medicina. Devemos sim nos atentar para o uso correto e humano de todas as ferramentas existentes. Distinguir o mito da realidade.


Dúvidas, comentários ou experiências para compartilhar serão muito bem-vindas!

(K)

domingo, 10 de abril de 2011

"John" - Quidam

Para você rir e também ficar de queixo caído!
Este é um dos atos do espetáculo ''Quidam'', do Cirque du Soleil.
Aproveitem!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Artigo sobre 'porre' de informações do mundo moderno...divirtam-se

              Assustadoramente posso eu carregar toda uma cultura, uma sociedade, o mundo por inteiro na ponta do indicador. Para acessar essa trouxa informativa, basta um toque e o monitor é possuído por informações. Posso inclusive folhear e enrolar noticias e estatísticas e enfiá-las no bolso. Todo um contexto paira gratuitamente no ar pelos rádios, tvs e intrigantes. Socorram minha memória e lixeira mentais! Elas se afogam em dados.

              Seis contas de e-mail, perfil no Orkut, estamos no msn, no Skype, inúmeros jornais, revistas novas aparecendo e reaparecendo. Temos dois celulares, telefone fixo, saímos da frente do computador no trabalho, para ficar na frente do computador ou TV em casa. Trabalhos dão cada vez mais trabalho para serem cumpridos graças à multiplicidade e ao tempo tomado pelas informações antiquadas

              Nessa nevasca de meios e fatos, não vemos um palmo à frente. O exagero impera e “aparece, em todos os campos da vida cultural, mas com força redobrada nos meios de comunicação massivos”. Concordo com Erich Felinto. E nós, donos de 10% de nosso cérebro, não absorvemos tudo que nos vêm.

              Mentes se me disseres nunca ter opinado na Internet ou folhetim. Em forma de comentário ou artigo, em blogs, na wikipédia. Disseminar conhecimentos é tão fácil quanto distorcê-los. Nessa multidão de informações (distorcidas talvez) temos de avistar aquilo que queremos. Haja paciência e mãos de peneira. E das boas.

               Notícias são tão efêmeras quanto picolés no verão. Vejamos as “noticias minuto a minuto” de grandes sites jornalísticos. Umas são, a todo instante, encobertas por retificações e porcentagens distintas. Ficamos cambaleantes com tanto ''porre'' de informações. Viremo-nos para onde quisermos. Em todo lugar há o mesmo assunto, mas dados conflitantes. A qual se agarrar?

                Estou doente, dor de cabeça, febre, dor no corpo...médico é coisa do passado. A Internet diz ser uma simples virose...Ufa, dengue não é. E mais tarde, outra guinada na estatística. Hoje, qualquer patologia pode ser estudada pela rede ou revista. Nisso, a resposta encontrada pode ser terrivelmente superficial ou levar a outros problemas pela auto-receita ou digamos, pela mente de quem crê nestas auto-consultas online.

                “Café com pão\ café com pão\ café com pão”. E os trilhos modernos se vão cada vez mais rápidos, acolhendo, em sua trajetória, mais e mais notícias, dados, baboseiras. É inevitável. E agora? Inutilidades também imperam. O que fazer quando a ajuda se torna empecilho?

(K)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Bizóie: Compaixão, do Livro das Virtudes.

                      No campo havia uma casa onde morava uma garotinha de longos cabelos dourados, seu pai e sua avozinha. No entanto, o quarto da avó ficava do lado da casa onde sol algum havia.
Quando a garotinha estava no jardim, uma certa manhã, sentiu os raios dourados e quentes do sol em seus cabelos louros. Sentou-se e viu os raios em seu colo.
                      - Vou apanhá-los com meu vestido - pensou - e levá-los até o quarto da vovó. - Então ela se levantou e correu para dentro da casa.
                      - Veja, vovó, veja! Eu trouxe uns raios de sol para você -, ela gritou. E abriu o vestido, mas não havia mais raio de sol.
                      - O sol vem nos seus olhos, minha criança - disse a avó - , e ele brilha nos seus ensolarados cabelos. Eu não preciso de sol quando tenho você comigo.
                      Ela não entendia como o sol podia vir em seus olhos. Mas ficava contente de fazer sua querida avó feliz.
Todas as manhãs, ela brincava no jardim. Então corria para o quarto de sua avó para levar-lhe o sol nos seus olhos e cabelos.

(Tradução de Lia Neiva)
Do "Livro das virtudes para crianças", William J. Bennett.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Japão, por Monja Coen


          Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro. kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.

          Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?Outra palavra é gaman: aguentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.

          Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.


         Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos – mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água. Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte. Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.

         Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo. Sumimasem.

        Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas. O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.

         Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.

         Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.

         Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.

         Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.

         Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.

          Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.

          Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.

          Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.

           Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.


Mãos em prece (gassho)
Monja Coen

Um Povo Heroico

" Nunca se vira tamanha compostura e dignidade diante da desgraça. Nenhuma revolta, nem sombra de saques aos estabelecimentos. Muitos deles baixaram os preços, mesmo com os alimentos e outros produtos escassos."

"As palavras que mais se pronunciam aqui são: gambaru (vou me empenar, fazer o melhor que posso), gamam (vou aguentar, ter paciência), kansha (gratidão), tasukeai (cooperação mútua)."

"As próprias vítimas dizem que devem ser os primeiros a se ajudar mutuamente, porque sabem quanto o outro está sofrendo. (...) Cada um contribui da melhor forma para amenizar tanta dor."

"O perigo não passou, mas os japoneses, que perderam brutalmente pessoas amadas, bens, documentos, cidade, lavouras, hospitais, já começam a falar em reconstrução e esperança."

"Somos bilhões de formiguinhas aflitas correndo de um lado para o outro pelo globo terrestre. Às vezes, em situações-limites, as formiguinhas se tornam gigantes."

por Lya Luft, Veja 30 de março de 2011.

Retrato em grafias

                              Ravinas do tempo marcando sua pele, as dores dos últimos tempos amarrotados por entre as sobrancelhas franzidas. Um olhar vago a reescrever o passado, uma lágrima percorrendo silenciosa, em protesto: o coração do amado ainda em suas mãos enquanto a alma fora entregue a Deus. Ainda assim, desespero era ali antítese, havia apenas sua alma esperando o sopro pela liberdade.
                             Cada vinco de sua pele uma bela pétala perfumada, o da face marcava inteligência da alma, pura e terna, os das mãos, trabalho e honra. Por fora, sabedoria e calma, traços delicados ainda permaneciam ali, e por dentro, frescura quieta e ainda o amor. Pele pálida, lábios finos e sem cor, cabelos marfim em cascata pelos ombros, os olhos chorosos a doar ternura.
                              Não fora bela, não fora aclamada, porem fora amada como se. O mundo inteiro colocado como recanto e afeto verdadeiro. Os músculos da face ajeitados num sorriso de mona lisa traduziam felicidade pelo que já foi e pelo avistamento do ponto, e fim de virgulas. Era hora de paz e alegria, lhe substituindo os vulgos imaginares do fim. 

(K)

Foto em grafias

Veja. A inocência abandonada em gélidos trilhos de ferro. Sim, ela está a sós com suas desgraças; aquelas que demo-la de presente. Tão jovem e sem forças para, nem ao menos, inventar seu mundo infantil, sem estes tons de cinza.

Dela, nós, enquanto sociedade, sugamos tudo, inclusive magia. Restaram pele e osso, olhos para chorar o mundo, e nossa arrogância para ignorá-la.

Não, estes olhos perdidos e chorosos não podem ser da inocência. Eles só vêem um mundo bagunçado e inacabado, em eterna construção. Sempre em desenvolvimento. Estes trilhos que eles enxergam terminam dentro dela mesma, sem rumo.

E este céu sobre sua cabeça... Até o azul é injusto. E o sol, paradoxalmente infeliz.

As vezes nao podemos entender as escolhas da humanidade nem as de Deus, mas nem por isso ou pela impotência de um dentre milhões um rapaz pode deixar de se sentar, em silencio, ao lado da alminha bordada de dores e tão forte. A criança apenas o observava.

(K)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Páginas em Branco


Estas páginas em branco me atiçam agonia. A mente se atrofiou....Meias palavras, ralas e pálidas deslizam dali vagarosamente, numa dificuldade de se apegarem ao papel. As imagens que imprimi em tantas páginas usando grafias do pincel já não me pertencem e após me esvaziar, pensando que me completaria novamente, perdi todos os meus materiais de arte. Tento me chamar de volta, mas não me encontro. Meu fio de prata se partiu ou esqueceu de me trazer de volta a mim mesma. E agora...

(K)

domingo, 3 de abril de 2011

Quidam

Primeiro ato



Enredo

Quidam é um transeunte sem nome, uma figura solitária numa esquina da rua, uma pessoa a passar apressadamente. Podia ser qualquer um. Alguém a chegar, partir, a viver na nossa sociedade anônima. Um elemento na multidão, um entre a maioria silenciosa. Aquele dentro de nós que grita, canta e sonha. É este o "quidam" que o Cirque du Soleil celebra.
Uma jovem enfurece-se; ela já viu tudo o que há para ver e o seu mundo perdeu todo o significado. A sua raiva despedaça o seu pequeno mundo e ela encontra-se no universo do Quidam. A ela junta-se personagens misteriosos que vão tentar seduzi-la com o maravilhoso, o inquietante e o aterrador. Papai e mamãe também têm o seu momento, o fascínio de enxergar e viver novamente. Sentir o sopro de vida como sente uma criança. Perdido atrás das folhas de seu jornal, escondido em sua sala, Papai irá, enfim, abrir os olhos e ver-se rodeado por sua família e entes queridos mais uma vez.
Sentindo-se alienada, Mamãe logo descobrirá a intensa sensação de estar viva por meio da dor e da coragem, da alegria e do amor.

Trilha sonora

A música de Quidam é de uma intensidade dramática notável, com influências que variam entre a música clássica e os sons mais contemporâneos.
Inclui a voz de um homem e de uma criança, o qual dá mais textura e contraste à música. O solista masculino é Mathieu Lavoie, e Audrey Brisson-Jutras, de 11 anos e filha do compositor Benoit Jutras, canta a parte da criança e toca violoncelo.
Seis músicos tocam uma série de instrumentos, incluindo percussão, saxofones, sintetizadores, guitarras eléctricas, guitarras clássicas e instrumentos de cordas.



sábado, 2 de abril de 2011

Do Evangelho segundo Tomé o Dídimo.


Jesus disse:  "Aquele que busca continue buscando até encontrar. Quando encontrar, ele se perturbará. Ao se perturbar, ficará maravilhado e reinará sobre o Todo."

(Texto Gnóstico encontrado em Nag Hammad, em 1945)