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quinta-feira, 7 de julho de 2011

A Coruja de Minerva alça voo.

A luz da sabedoria tem um momento para surgir? Será que apenas o sofrimento tem o poder de nos fazer conhecer a verdade?
"A coruja de Minerva alça seu voo
somente com o início do crepúsculo".
(O filósofo alemão Friedrich Hegel, em sua obra "Princípios da filosofia do direito")


Minerva é a deusa da sabedoria da Roma antiga. Ao seu lado, há sempre uma coruja, sua servidora, aquela "que pode enxergar até mesmo quando há escuridão" e que "como pássaro, está mais próxima dos céus". Em todas as tarefas de Minerva, é a sua coruja a enviada. Na Europa ela é portanto, o mais sábio animal da floresta e símbolo da sabedoria.

A coruja de Minerva alça seu voo somente com o início do crepúsculo, e ele é interno e individual, silencioso à vista dos outros, quando as luzes vão se deitando e o ar vai se resfriando em nosso interior, quando há o caos, a angústia, o sofrimento.

Tal entardecer também acontece quando há o caos exterior, uma catástrofe natural, familiar, seja qual for, ela reverbera dentro de nós e então começa a revolução, causada pela rajada da coruja de Minerva. Isto é fato.

No entando, outra faceta  também existe, e ela não é menor que esta, nem menos transmutadora. Falo do amor.
"Aprender pelo amor, sem dor."
(K) 

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